sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Blogo, logo existo


Weblogs e educação: contribuição para a construção de uma teoria

Suzana de Souza Gutierrez

O presente artigo tem como objetivo fazer uma articulação entre o pensamento de alguns autores, principalmente Lev Vygotsky, Mikhail Bakhtin, Ylia Prigogine e Paulo Freire, como contribuição para a construção de uma teoria que possa ajudar na compreensão dos processos educativos e comunicativos que ocorrem em ambientes como os weblogs. As observações e reflexões descritas, analisadas e interpretadas neste trabalho provém da minha pesquisa de mestrado.
 
Texto completo:
 
 
Colaboradora do http://vamosblogarbr.blogspot.com/

Foto/Montagem: Leo Nogueira

Jogo de Cena de Eduardo Coutinho

CINEMA E A SALA EM CENA
A partir de um anúncio em um jornal popular do Rio de Janeiro, algumas mulheres foram selecionadas para contar algum episódio de sua vida. Em um teatro, de costas para a platéia vazia e de frente para o documentarista Eduardo Coutinho, cada uma delas falou para as câmeras sobre um momento marcante que achava que valia a pena divulgar no filme. São personagens variadas, desde uma atriz lésbica do Nós do Morro, até uma senhora de origem turca, que acredita que sua participação pode ajudá-la a reatar os laços com a filha.
As histórias, porém, são contadas duas vezes. Uma pela mulher que viveu o fato, e a outra por uma atriz que interpreta aquele momento. Através desse Jogo de Cena criado por Coutinho, o público se confunde entre o que é real e o que é ficção, além de poder comparar os depoimentos de uma e de outra, tentando descobrir os limites entre a atuação e os sentimentos verdadeiros.
Jogo de Cena conta com a participação de Fernanda Torres, Andréa Beltrão, Marília Pêra, entre outras. No total, 83 mulheres responderam ao anúncio. Destas, foram selecionadas 23, que gravaram no Teatro Glauce Rocha. Somente algumas das filmagens fazem parte do filme. Depois das gravações, Coutinho enviou o material em texto e em DVD para as atrizes, que depois foram filmadas no mesmo lugar. Para contribuir com o sentimento de incerteza do espectador, o cineasta pediu às atrizes que acrescentassem fatos reais de suas vidas pessoais no depoimento.

Fonte: http://www.guiadasemana.com.br/Rio_de_Janeiro/Cinema/Filme/Jogo_de_Cena.aspx?id=1954
 
Foto: http://aicinema.wordpress.com
 
Blog Oficial: http://www.cinemaemcena.com.br/jogodecena/blog.asp

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Pedagogia Profana de Jorge Larossa


AGAMENON E SEU PORQUEIRO
do livro Pedagogia profana, pág 189
Notas sobre a produção, a dissolução e o uso da realidade nos aparatos pedagógicos
e nos meios de comunicação [1]

Jorge Larrosa (*)

A verdade é a verdade, diga-a Agamenon ou seu porqueiro.
Agamenon: De acordo
O porqueiro: Não me convence.
Antonio Machado/Juan de Mairena

Juan de Mairena, o autor do livro cujas primeiras palavras constituem o apólogo [2] que coloquei na epígrafe deste texto, é um dos trinta e seis heterônimos ou apócrifos inventados por Antonio Machado.  Este, por sua vez, é um dos maiores poetas espanhóis deste século e foi, além disso, durante muitos anos, professor de Francês em diversos institutos de educação secundária de algumas cidades de Castilha e Andaluzia. Tal como Machado, também Juan de Mairena era poeta e professor, mas não professor de Francês em um instituto, mas de Retórica, de Poética e de Filosofia na Escola Popular de Sabedoria Superior de uma cidade provinciana freqüentada por um variado grupo de adolescentes. Cético em suas convicções, heterodoxo em sua palavra, enormemente cordial no trato e estritamente socrático em sua pedagogia, Juan de Mairena nos deixou algumas magníficas anotações de suas aulas, nas quais a habitual grandiloqüência metafísica e sublime com a qual se costuma tratar os grandes problemas vitais e culturais está freqüentemente contraponteada com o cinismo engenhoso, brincalhão e saudável de personagens baixos e populares, tais como Perogrullo, Gedeón, Badila, ciganos, artesãos, figuras das ruas ou dos cafés, ou o anônimo porqueiro de Agamenon.

* Jorge Larrosa é professor de Teoria e História da Educação da Universidade de Barcelona.

[1] Capítulo traduzido por Tomaz Tadeu da Silva
[2] - MACHADO, A. (1936). "Juan de Mairena. Sentencias, donaires, apuntes y recuerdos de un profesor apócrifo". In: _____. Prosas Completas. Madri: Espasa Calpe 1989. p.1909.

Fonte: http://e-educador.com/index.php/artigos-mainmenu-100/98-agamenon-e-seu-porqueiro
Foto: Flickr_anelatina_JorgeLarrosa_e5c38aa21d_b

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Leia também


LIBERDADE COMO ACONTECIMENTO: Larrosa e a pedagogia profana no blog PODER REPENSADO (Este blog tem como proposta ser um espaço de descontrução do conceito de poder. Conseqüentemente, rediscutir os conceitos de Política, Sujeito, Comunidade, Comunicação, enfim, começar uma discussão pós-estruturalista de ler a nossa sociedade. Parto de estudos de Nietzsche, Foucault, Deleuze, Veiga-Neto, Jorge Larrosa entre outros. Abraços Odemar Leotti).

"Jorge LARROSA, em sua irreverente obra Pedagogia profana trata em toda a primeira parte de termos como experiência e liberdade, trazendo um título no mínimo instigante. Liberdade como um saltar e pensar no ar, um saltar fruto de experiência da aventura. Isto é, um saber do religar-se ao mundo instantes a instantes como faz o saber que perde o medo de sair do pensamento clerical, saber este, que fecha a criação com o pensamento único, prescritivo, teleológico, preso a uma origem, a uma alma suprema, que rouba o mistério do mundo, rouba um ler para o desconhecido, rouba a possibilidade do encantamento".

Em http://poderrepensado.blogspot.com/2006/12/liberdade-como-acontecimento-larrosa-e.html

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Leia também


A ESCOLA E O SUPERMERCADO DOS PRAZERES
Entrevista com Jorge Larrosa

Por Maurício Guilherme Silva Jr.

Marcada pela incessante busca de sensações, a sociedade contemporânea costuma relacionar tudo aos movimentos e demandas do consumo. Diversas questões, no entanto, dizem respeito a lógicas humanistas, que ultrapassam os códigos econômicos e ressaltam a importância da diversidade e da diferença.Principalmente na educação, ressalta o professor da Universidade de Barcelona e doutor em Filosofia da Educação, Jorge Larrosa Bondía, as experiências pessoais fazem com que a escola, "essa máquina aparentemente unitária", torne-se infinita.
Foto: idem

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Leia também

CARTOGRAFANDO NOVOS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM:
O PROFESSOR EM PROCESSO DE FORMAÇÃO

Por Lúcia Schneider Hardt**

(...) Larrosa, no livro Pedagogia Profana, questiona com veemência a "Casa do Estudo" onde tudo está alinhado, ordenado, seguro. O estudante diante desta "totalidade" tão plena não tem chance de perder-se. Esta generosidade, de fato, impede que aconteça o ato de estudar.

"Somente o estudo ameaça o estudante. Porque no estudo, no seu abandonar-se ao estudo, o estudante renunciou também a tudo que poderia tranqüilizá-lo. Não apenas às pequenas seguranças da vida prática, desse mundo diurno da ação e do trabalho, desse mundo seguro em que cada um é o que é, e sabe o que fez ontem e o que fará amanhã, mas também a outras seguranças da verdade, da cultura, e da significação. O estudante renunciou àquilo que o próprio estudo poderia tornar seguro. O estudante, no estudo, perde o pé, perde-se. Por isso, o estudo é aquilo que coloca em perigo, no máximo perigo. (Larrosa,1998, p.249). Este pressuposto do que seja estudar parece estar ausente em algumas propostas para a formação do professor. Nossa insistência é a de que ele não se perca e que sempre esteja absolutamente situado. Esta será a marca de qualidade.

Texto completo em
http://redebonja.cbj.g12.br/ielusc/necom/rastros/rastros02/rastros0206.html

** Professora do curso de Pedagogia, UFSC, na disciplina Fundamentos Filosóficos da educação II e professora credenciada no Programa de Pós-Graduação em Educação, PPGE/UFSC, atuando na linha de pesquisa "Filosofia e Educação".

Foto: http://portucale.blogspot.com/images/Labirinto.gif

Entre la tecnociencia y el deseo


La  construcción de una epistemologia ampliada

Este libro es una reflexión sobre la tecnociencia en relación con la ética, la cultura, el arte, el poder y la racionalidad entendida de manera amplia. Esther Díaz cuestiona la noción de verdad tradicional privilegiando la búsqueda de sentidos y rescata la noción de caos no sólo como tema de estudio de las ciencias naturales y formales sino también de las humanidades y las ciencias sociales. Estas páginas ofrecen una especie de caja de herramientas hermenéuticas y rizomáticas donde asimismo se explicitan las fuentes, entre las que se destacan escritos de Michel Foucault, Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Felix Guattari, Ludwig Wittgenstein e Ilya Prigogine.

Los avatares del deseo en relación con las prácticas y las teorías científicas tienen un tratamiento especial, pues el discurso de la epistemología, en general, ha mirando para otra parte ante el imperante clamor de lo pasional, de lo corporal, de lo político, de lo económico, de lo vital complejo. Pero sin ese clamor la tecnociencia no sería posible, sin perder de vista que la intensidad de la tecnociencia ha modificado nuestra manera de relacionarnos, de sentir, de amar, de vivir y de desear.
Foto: idem
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LAS MENINAS

“Talvez haja, neste quadro de Velásquez, como que a representação da representação clássica e a definição do espaço que ela abre. Com efeito, ela intenta representar-se a si mesma em todos os seus elementos, com suas imagens, os olhares nos quais ela se oferece, os rostos que torna visíveis, os gestos que a fazem nascer. Mas aí, nessa dispersão que ela reúne e exibe em conjunto, por todas as partes um vazio essencial é imperiosamente indicado: o desaparecimento necessário daquilo que a funda — daquele a quem ela se assemelha e daquele a cujos olhos ela não passa de semelhança. Esse sujeito mesmo — que é o mesmo — foi elidido. E livre, enfim, dessa relação que a acorrentava, a representação pode se dar como pura representação.”

Trecho do Capítulo I do livro "As palavras e as coisas" de Michel Foucault (1926-1984), abordado no livro de Esther Díaz.
Pintura: Diogo Velazquez (1599-1660) - "La Familia de Felipe IV" (1656), ou "Las Meninas", Museu do Prado, Espanha.

http://pt.wikipedia.org/wiki/La_Familia_de_Felipe_IV

domingo, 23 de agosto de 2009

Mostra de Cinema Ambiental

Começa no dia 24 de agosto a 2ª Mostra de Cinema Ambiental `FICA na UFSC`, resultado da 11ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), realizada no mês de junho em Goiás. O evento na Universidade apresentará as obras premiadas, terá entrada gratuita e filmes legendados. A mostra será realizada nos auditórios do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e do Centro de Ciências da Educação (CED), com apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), do Centro das Ciências da Educação (CED) e da Agência Goiânia de Cultura Pedro Ludovico Teixeira.

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o FICA surgiu em 1999, sob coordenação geral do cineasta João Batista de Andrade. Foi idealizado com objetivos ambiciosos, como valorizar o cinema, discutir amplamente a questão ambiental, conquistar o título de Patrimônio da Humanidade para a Cidade de Goiás, movimentar o setor cultural, gerar riquezas (como cultura e informação), empregos e fomentar o turismo.

De acordo com os organizadores, o festival busca se fortalecer como palco das discussões da temática ambiental dentro de um conceito amplo, que combine desenvolvimento com a melhor qualidade de vida no planeta. Nesse aspecto, abre espaço para as discussões do desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que levam a uma ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.

A organização da II Mostra é do professor Leandro Belinaso Guimarães e do Grupo Tecendo (Estudos Culturais e Educação Ambiental), com promoção do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental e do mesmo grupo. Mais informações com Leandro Guimarães, através do telefone (48) 8833-3447 ou do e-mail lebelinaso@uol.com.br e no site www.grupotecendo.com.br.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom
http://www.agecom.ufsc.br/index.php?id=9583&url=ufsc

No meio do caminho tinha uma Maricota

Prova escrita: 18 de maio de 2009
Foto: Leo Nogueira

Alguns meses atrás...

Prova escrita: 18 de maio de 2009
Foto: Leo Nogueira

Linha de Pesquisa: Educação e Comunicação


Estudos e pesquisas sobre os processos de comunicação na produção da existência humana e da educação, em especial sobre as mediações das tecnologias atuais da informação e da comunicação na ação pedagógica.

Araci Hack Catapan (M) - Pedagogia e tecnologia de comunicação digital. Cibercultura. Multirreferencialidade. Imersão em ambientes virtuais. Comunidades virtuais de aprendizagem. Objetos de Aprendizagem.

Dulce Márcia Cruz (M) – Educação a Distância, Formação de professores, Educação, Mídias, Cibercultura, Linguagem, Cultura e Mídia, Jogos Eletrônicos.

Gilka Elvira Ponzi Girardello (M) - Mídia e mediações culturais. Comunicação e crianças. Narrativa, imaginação e linguagens. Teorias da comunicação.

Ida Mara Freire (M) - Diferença, estética e educação. Categorização e identidade social no contexto escolar. Percepção, corpo e cegueira. Ensino e apreciação da dança.

Leandro Belinaso Guimarães (M) - Educação ambiental. Estudos culturais e educação. Pedagogias culturais. Mídia, ciência/natureza/ambiente e educação. Pesquisas pós-estruturalistas em educação e cultura.

Monica Fantin (M) - Mídia-educação; infância, cinema e escola; produção cultural e ensino; cultura lúdica e educação.

Telma Anita Piacentini (M) -

Wladimir Antônio da Costa Garcia (M) - Pensamento da diferença/pós-estruturalismo e educação. Estudos de fronteira: literatura. Cinema; artes plásticas; teatro; sexualidade; estudos ambientais/educação. Teorias do virtual.

Turma 2009

Sara Divina Melo da Silva . Sandra Eckshmidt . Victor de Abreu Azevedo. Gilmar Almeida de Azeredo . Camila Teixeira Saldanha . Gabriele Nigra Salgado . Prof. Leandro Belinaso Guimarães  . Lenice Lúcia Caduro da Silva. Patrícia Duarte Silva da Natividade (convidada) . Prof. Wladimir Antônio da Costa Garcia . Patrícia Bieging. Leopoldo Nogueira e Silva . Profa. Gilka Girardello . Profa. Monica Fantin


Foto: Leo Nogueira


Recepção aos Mestrandos - Turma 2009 . 18 de agosto de 2009.
Foto: Leo Nogueira

PPGE UFSC: Apresentação e Objetivos

O Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Catarina, juntamente com os Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação e em Educação Científica e Tecnológica, compõe a oferta de cursos stricto sensu do Centro de Ciências da Educação. Os três Programas do Centro de Ciências da Educação integram o sistema de Pós-Graduação da UFSC, composto de 50 Programas de Pós-Graduação, avaliados e reconhecidos pelo Sistema Nacional de Pós-Graduação da CAPES.

As atividades do PPGE/CED iniciaram com o Curso de Especialização em 1974. O Mestrado em educação foi criado em agosto de 1984. Após mais dez anos de atividades foi criado o Curso de Doutorado em Educação, inicialmente com a linha de Ensino de Ciências Naturais e, mais tarde, em outubro de 1998 a linha Ensino e Formação de Educadores. Atualmente este Programa de Pós-Graduação em Educação oferece os cursos de Mestrado e Doutorado, o primeiro constituído pelas atividades de sete e o segundo com quatro linhas de pesquisa.

Ao ser criado em 1984, o curso de Mestrado contava com duas linhas de investigação: Teoria e Prática Pedagógica (TPP) e Educação e Trabalho (ET). Em 1986 foi criada a linha de investigação Educação e Ciência (EC) e, finalmente, em 1997, após uma reestruturação do programa, criaram-se as linhas Educação e Movimentos Sociais (EMS) e Educação, História e Política (EHP). Nesse processo extingüiu-se Teoria e Prática Pedagógica, tendência que se verificou em outros programas nacionais, derivada de uma demanda por maior definição da abrangência das áreas de investigação. Em setembro de 1999 foi criada a linha Educação Infantil e, posteriormente, a linha Educação e Comunicação. Em 2003 foi criada a linha de Educação e Processos Inclusivos (EPI). As mudanças ocorridas nos mais de vinte anos buscaram responder às novas demandas no campo da formação para a pesquisa em educação, sempre mediadas pela análise compartilhada entre a comunidade docente no âmbito da UFSC com pares de outras universidades brasileiras.

O crescimento da oferta dos cursos em termos de aumento e reconfiguração de linhas de pesquisa reflete processos compartilhados no acúmulo de competências no campo da pesquisa em educação no Brasil. Desde sua origem, o Programa tem pautado sua organização e sua existência institucional pela observância de três compromissos fundamentais: a excelência e o rigor acadêmico e científico; o desenvolvimento de um pensamento crítico e questionador voltado para os desafios presentes na área da educação; uma compreensão ampliada de educação que contempla tanto o sistema formal de ensino, e particularmente a escola pública, quanto os processos formativos presentes no trabalho e nos movimentos sócio-culturais do conjunto da sociedade.

A experiência institucional histórica do Programa assegurou condições para firmar disposições no campo da formação e desenvolvimento da pesquisa em educação, ancorada na expectativa do desenvolvimento de um trabalho cientifico referenciado pela leitura de sua própria ação face às práticas educacionais na sociedade e pela democratização como horizonte político de compromisso de suas atividades acadêmicas universitárias.

O programa de Pós-Graduação stricto sensu em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina tem como objetivos principais:

. Formar educadores e educadoras de alto nível, comprometidos com o avanço do conhecimento para o exercício da pesquisa, da extensão e das atividades profissionais em instituições de ensino de todos os níveis e em outros campos onde sejam possíveis trabalhos em educação;
. Estimular a produção e a socialização do conhecimento no campo da educação, através de publicações e outras formas de divulgação;
. Contribuir para um reflexão contínua e crítica sobre a educação pública brasileira.