quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tudo Azul em Porto Alegre




Tibi Meirelez com fotografia, Elisane Pierotto através da cerâmica e Maurício David na assemblage e sonoridade.

A intenção é transgredir o belo, um olhar perverso que desafia e provoca o espectador a questionar o por quê destas sensações, onde os objetos exercem um grande poder simbólico, já que sua identificação é direta ,fazendo com que o espectador se depare com questões profundas das relações humanas diante de sua própria existência, dogmas impostos pela estética convencional, onde a realidade se funde num mundo subjetivo e provocativo.

Um conceito inconsciente onde só a beleza estética está pontuada ao prazer e ao deleite, só o belo é cultuado em todas as suas formas. Sua identificação direta, os valores estéticos, padrões de beleza que causam prazer ou repulsa diante daquilo que se vê e sente.

A AZUL Produtora Galeria é uma produtora que tem uma galeria para mostrar aquilo/aqueles que promove e produz. É um espaço expositivo especial, laboratório de idéias, e, também, residência de sua proprietária, criadora, articuladora, Gaby Benedyct, artista formada pela UFRGS e misto de criadora, produtora e marchand. Sendo um espaço multidisciplinar, tem características operacionais peculiares.

Eita vontade de passear ali...

Onde: Azul Galeria
Rua Lima e Silva, n. 04 . Porto Alegre . RS
CEP 90050 - 100

Celular + 55 (51) 8154-8037
E-mail benedyct@gmail.com

Veja mais: http://www.azulgaleria.com.br/

terça-feira, 27 de outubro de 2009

No prelo: Ensaios Alternativos e reflexões críticas



Levado aos limites da exploração capitalista, o esporte moderno, como campo de ação e de vivência social das populações empobrecidas, caracteriza-se como uma atividade anti-vida e de degeneração da saúde. De igual forma, e na mesma lógica de apropriação mercadológica, outras manifestações culturais, tais como a capoeira, jogos e brincadeiras, e mesmo aulas de Educação Física escolar, também têm servido como fonte de alienação de massas e de rebaixamento da cultura corporal humana.

Em resposta, este primeiro volume dos ENSAIOS ALTERNATIVOS, lançado pelo VITRAL Latino Americano de Educação Física, Esportes e Saúde, representa o esforço científico e militante para compreender a saúde como fonte de vida e direito inalienável da humanidade. Desse modo, apoiados no acúmulo teórico e vivências práticas que alimentaram visões críticas acerca das relações entre a Educação Física e a Saúde, o conjunto dos ensaios aqui reunidos busca fortalecer análises ampliadas e profundas sobre os poderes que se apropriam do esporte e de outros conteúdos para manter suas possibilidades de dominação política, ideológica, econômica, social e cultural, que obviamente determinam o fazer pedagógico de professores de Educação Física.

De forma especial, indica-se a leitura deste trabalho coletivo também para profissionais de outras áreas e por pessoas comuns que apóiam ou integram organizações e movimentos sociais que buscam a superação do mundo capitalista. Foi organizado pensando em contribuir com as reflexões críticas e as proposições de esporte e lazer de governos, escolas, sindicatos, movimentos sociais, clubes e corporações que se valem do esporte como prática social de transformação das condições de vida indignas e, portanto, injustas!

Organizadores: Edgard Matiello Júnior e Paulo Capela (CDS/UFSC) e, Jaime Breilh (Universidade Andina).

Educadores, aguardem! Boas reflexões e proposições à vista!

Carta de Brasília



Manifesto pela TV Pública independente e democrática

Nós, representantes das emissoras Públicas, Educativas, Culturais, Universitárias, Legislativas e Comunitárias, ativistas da sociedade civil e militantes do movimento social, profissionais da cultura, cineastas, produtores independentes, comunicadores, acadêmicos e telespectadores, reunidos em Brasília, afirmamos, em uníssono, que o Brasil precisa, no seu trilhar em busca da democracia com igualdade e justiça social, de TVs Públicas independentes, democráticas e apartidárias.

Leia na íntegra (em PDF) acessando a página:
http://www.tvbrasil.org.br/saladeimprensa/cartabrasilia.asp

Leia também:

TV Brasil incomoda grande mídia alienada

Não surpreende o editorial do jornal Folha de São Paulo pedindo o fechamento da TV Brasil a pretexto desta ser irrelevante e gastar muito. A Folha também vê com desprezo e como gastança descabida o Bolsa-Família que está reduzindo a desnutrição crônica de crianças no limite entre a vida e a morte, portanto….. Não será a primeira vez que a Folha incorre em posições antagônicas ao previsto na Constituição. Antes, a Folha participou do esquema de repressão a cidadãos brasileiros montados pela ditadura e esta é uma página inapagável na história deste jornal que não tem como reivindicar, sem a causar risos, liberdade de expressão e direitos humanos.

Mas, agora a Folha, cuja tiragem de exemplares despenca ladeira abaixo - seria bom se pudéssemos também conhecer a “voltagem” de exemplares rejeitados pelo escasso público leitor - vem novamente afrontar um dispositivo constitucional, aquele que prevê a complementaridade entre sistemas público, privado e estatal de comunicação. Embora não tenha oferecido os instrumentos para a realização concreta deste equilíbrio salutar e democrático entre modelos comunicativos, os constituintes foram sábios, como revelou o saudoso senador Arthur da Távola, indicando que as gerações futuras saberiam construir as condições políticas para que a nefasta tirania do mercado sobre a comunicação fosse corrigida e superada, tornando este artigo da Constituição uma realidade, que ainda não é.

Reportagem completa e mais a reportagem "Tarefa civilizatória: TV de novo tipo":
http://independenciasulamericana.com.br/?m=20090804

TV Brasil com nova programação Infanto-juvenil


Renovação da programação da TV Brasil busca atrair público infanto-juvenil

Jacson Segundo
Observatório do Direito à Comunicação

05.10.2009

No ar desde o dia 21 deste mês, a nova programação da TV Brasil reflete o interesse da emissora no público infanto-juvenil. Dos 30 novos programas, pelo menos 10 são voltados para as crianças e 5 para adolescentes e jovens, somando seis horas diárias dedicadas às duas faixas etárias. Além das quatro emissoras próprias da TV Brasil em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão, boa parte das 24 TVs educativas que operam em rede com a emissora estão retransmitindo as novas produções.

O diretor de produção da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Roberto Faustino, foi um dos responsáveis pela escolha dos novos programas. “Buscamos diminuir a faixa etária. Fazer com que mais jovens assistam à TV (Brasil)”, diz. Ele também explica que houve uma preocupação em ofertar alguns conteúdos para crianças de até 4 anos, que, segundo ele, não são bem atendidas pelas TVs comerciais.

A construção da nova linha de produtos da TV também contou com um auxílio científico. Os membros do Conselho Curador da EBC Murilo César Ramos e Lúcia Braga elaboraram um estudo sobre o que existia na grade da TV Brasil e as novidades propostas. Os resultados foram apresentados em reunião do conselho realizada na terça-feira (30 de setembro).

Ramos e Lúcia fizeram uma avaliação positiva do conjunto da programação infantil, já incluindo as novidades apresentadas nas últimas semanas. Uma das inovações apontadas como positivas foi a inclusão de animações para as crianças. “Preencheu-se uma lacuna”, disse o conselheiro, que também é professor de Comunicação da Universidade de Brasília.

Segundo o estudo, a programação infantil da emissora também se qualifica quando não enxerga o público infantil como um futuro consumidor. “Há a ausência do fator consumo”, afirma Ramos. É a primeira vez que o Conselho dedica-se a olhar com mais atenção e precisão uma determinada temática da programação da TV Brasil. A idéia é que isso seja feito mais vezes. Para isso, o Conselho Curador da empresa aprovou a criação de outras comissões temáticas dentro do órgão. Os temas, porém, serão definidos na próxima reunião do Conselho.

(grifos nossos)

Leia o texto completo:
http://www.direitoacomunicacao.org.br/content.php?option=com_content&task=view&id=5612

Programação da TV Brasil:
http://www.tvbrasil.org.br/programacao/

Poko é uma das animações infantis da nova programação - inédito na TV aberta. As crianças com acesso ao canal fechado Discovery Kids já o assistem há um tempo.



Poko é um garotinho de 3 a 5 anos que vive com seu cachorro Minus e seu macaco de pelúcia, Sr. Murphy, numa casinha com um quintal onde Poko faz muitas de suas descobertas. Poko,a partir da segunda temporada passa a ter uma amiga chamada Bibi e o mascote dela, Lambert.

Minus é um cachorro de uns 2 anos de idade que ajuda ou atrapalha Poko e Bibi. Minus é um cachorro especial que pode apagar os desenhos de Poko. Adora seu brinquedo de borracha e Poko. Sr. Murphy é o macaco de Poko e amigo de Poko, Minus, Bibi e Lambert. Já virou um super-herói chamado Poderoso Murphy.

Bibi é uma garotinha de 6 anos que vira a melhor e única amiga de Poko. Possui um bicho de pelúcia chamado Lambert. Lambert é o bicho de pelúcia de Bibi, atua como um tipo de rei ou príncipe.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Poko

A ditadura da mídia



A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. Atualmente, ela exerce a sua brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos. Na crise de hegemonia dos partidos burgueses, a mídia hegemônica confirma uma velha tese do revolucionário italiano Antonio Gramsci e transforma-se num verdadeiro "partido do capital".

Por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável e sofreu tantos questionamentos da sociedade. No mundo todo, cresce a resistência ao poder manipulador da mídia, expresso nas mentiras ditadas pela CNN e Fox para justificar a invasão dos EUA no Iraque, na sua ação golpista na Venezuela ou na cobertura tendenciosa de inúmeros processos eleitorais. Alguns governantes, respaldados pelas urnas, decidem enfrentar, com formas e ritmos diferentes, esse poder que se coloca acima do Estado de Direito. Na América Latina rebelde, as mudanças no setor são as mais sensíveis.

No caso do Brasil, a mídia controlada por meia-dúzia de famílias também esbanja poder, mas dá vários sinais de fragilidade. Na acirrada disputa sucessória de 2006, o bombardeio midiático não conseguiu induzir o povo ao retrocesso político. Pesquisas recentes apontam queda de audiência da poderosa TV Globo e da tiragem de jornalões tradicionais. O governo Lula, com todas as suas vacilações, adota medidas para se contrapor à ditadura midiática, como a criação da TV Brasil e a convocação da primeira Conferência Nacional de Comunicação.

Este quadro, com seus paradoxos, coloca em novo patamar a luta pela democratização da mídia e pelo fortalecimento de meios alternativos, contra-hegemônicos, de informação. Este desafio se tornou estratégico. Sem enfrentar a ditadura midiática não haverá avanços na democracia, nas lutas dos trabalhadores por uma vida mais digna, na batalha histórica pela superação da barbárie capitalista e nem mesmo na construção do socialismo. Aos poucos, os partidos de esquerda e os movimentos sociais percebem que esta luta estratégica exige o reforço dos veículos alternativos, a denúncia da mídia burguesa e uma plataforma pela efetiva democratização da comunicação.

O livro A ditadura da mídia tem o modesto objetivo de contribuir com este debate. Não é uma obra acadêmica, mas uma peça de denúncia política. Ela não é neutra nem imparcial, mas visa desmascarar o nefasto poder da mídia hegemônica e formular propostas para a democratização dos meios de comunicação. O livro foi prefaciado pelo professor Venício A. de Lima, um dos maiores especialista no tema no país, e apresenta também um comentário do jornalista Laurindo Lalo Leal Filho, ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele reúne cinco capítulos:

1- Poder mundial a serviço do capital e das guerras;
2- A mídia na berlinda na América Latina rebelde;
3- Concentração sui generis e os donos da mídia no Brasil;
4- De Getúlio a Lula, histórias da manipulação da imprensa;
5- Outra mídia é urgente: as brechas da democratização.

O exemplar custa R$ 20,00. Na venda de cotas para entidades sindicais e populares (acima de 50 exemplares), o valor unitário é de R$ 10,00. Para adquirir sua cota, escreva para: aaborges1@uol.com.br.

Fonte: Pão-de-queijo Notícias
http://www.pqn.com.br/portal_pqn2/index.php?option=com_content&task=view&id=5077&Itemid=49

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No prefácio de "A ditadura da mídia" diz o professor Lima que “um dos principais obstáculos à democratização da mídia tem sido a dificuldade histórica que grande parte da população experimenta para compreender a mídia como um poder e a comunicação como um direito. (...) O poder da grande mídia no mundo contemporâneo tem se caracterizado exatamente por ela estar de tal maneira imbricada no ambiente social que consegue ‘passar desapercebida’, naturalizada, como se não existisse”. Ou seja, a grande mídia se disfarça como “transparente”, seja no sentido de pretender reportar informações de modo “objetivo”, “neutro”, seja no sentido de pretender representar o “interesse público”.

Artigo de Flávio Aguiar completo em:



Outro vídeo disponível (aguardando autorização para incorporação):
http://www.youtube.com/watch?v=PPCTCAFy42k

sábado, 17 de outubro de 2009

UFSC promove Conferência Livre de Comunicação


Com o tema “Comunicação: meios para a construção
de direitos e de cidadania na era digital”,
a Associação dos Professores da UFSC (Apufsc) promove a Conferência Livre de Comunicação da UFSC. O evento será na próxima terça-feira, dia 20/10, às 14 horas, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão, numa promoção conjunta das entidades que compõem a Comissão Organizadora Estadual
da Confecom (COE/SC).

A Conferência contará com a participação de representantes do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sindicato dos Jornalistas, pesquisadores na área de Informação, Software Livre, Cultura Digital e movimentos sociais.

Entre os palestrantes, estão confirmadas as presenças de: professor Carlos Locatelli, do curso de Jornalismo da UFSC; professor José Eduardo De Lucca, pesquisador em Software Livre no CTC/INE/UFSC; Thiago Skarnio, representante da Ação Cultura Digital (Ministério da Cultura) e do projeto Alquimídia; jornalista Rubens Lunge, presidente do Sindicato dos Jornalistas de SC (SJSC); jornalista Vera F. Gasparetto, presidente da Comissão Organizadora Estadual da Confecom e membro da Escola Sul da CUT; professora Valci Zucoloto, (FNDC/FENAJ) Diretora de Educação da FENAJ-Federação Nacional dos Jornalistas e docente de Jornalismo na UFSC; Deputado Amauri Soares, vice-presidente da Conferência de Segurança Pública em SC. Durante o evento será debatido o marco regulatório dos meios de comunicação no país, o controle público da comunicação, o software livre e a cultura digital, a TV digital e a exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista.

O evento é uma das atividades promovida pela Comissão Organizadora Estadual de Santa Catarina (COE/SC), nomeada no dia 06 de outubro de 2009, através da Resolução n. 5 do Ministério das Comunicações. No mesmo dia aconteceu o primeiro encontro da COE/SC, onde a Comissão Estadual Pró-Confecom apresentou a situação das Conferências no Estado e reiterou inicialmente as datas de 7 e 8 de novembro para a realização da Etapa Estadual. Estes eventos são preparativos para a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), prevista para ocorrer no período de 14 a 16 de novembro em Brasília.

DIA 20/10/2009
14 h.
Auditório do CCE

Fonte:

Foto:

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

SEPEX 2009



8ª SEPEX
Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão na UFSC

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC será realizado este ano de 21 a 24 de outubro de 2009, integrada à Semana Nacional de C&T. Como já é tradicional, o grande "circo" da Sepex será montado na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria da UFSC. Estão previstos 200 estandes para apresentação das atividades da universidade, realização de dezenas de minicursos gratuitos e eventos paralelos, como o 19º Seminário de Iniciação Científica, a I Feira de Inventores-UFSC e uma programação de palestras.

Além de abordar o tema Darwin-Fritz Müller, a agenda prevê encontros relacionados ao Ano Internacional da Astronomia e ao envelhecimento saudável, já que outubro é Mês do Idoso. A UFSC vai ainda inaugurar durante a Sepex o novo projetor digital de seu Planetário. O equipamento proporciona imagens em uma área de cerca de 13 metros quadrados e possui uma lente “olho de peixe”, que distribui a imagem sobre a cúpula hemisférica do Planetário, o que oferece a quem assiste sensação de imersão na imagem. O digital dispõe de um software especializado, com banco de dados sobre posições e luminosidade de estrelas, imagens de planetas, asteróides, galáxias, nebulosas, naves e satélites. Os ‘objetos’ são programáveis e o sistema oferece vários recursos de animação e efeitos especiais.

Mais informações com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão.
http://www.dpe.ufsc.br/

Fone: (48) 3721-9915 ou 3721-9344.

Fonte: http://www.sepex.ufsc.br/index.php

Mídia na SEPEX 2009

Adolescente autor de Ato Infracional: Representações Sociais da Mídia Escrita
Autor(es): Ana Paula Wanderlind Gorges
Co-Autor(es): Profª. Drª. Eliete Cibele Cipriano Vaz

Crowsourcing: o uso de mídias sociais e o impacto na criação do conhecimento.
Autor(es): Wesley dos Reis Bezerra
Co-Autor(es): João Bosco Mota Alves, Gregório Jean Varvakis Rados

Estratégias articuladas contra a posse da terra e a ideologia da Mídia Brasileira
Autor(es): MARISE DA SILVEIRA VERISSIMO
Co-Autor(es): Hannane Katty Frigotto Cherifi, Ingrid Muller Kuntz Moresco, Morgana Lauz de Souza, Sérgio Valdir dos Santos Jr.

Mídias e linguagem (ns) na EAD: um estudo da mediação pedagógica nos cursos a distância da UFSC/UAB.
Autor(es): Aline Santana Martins
Co-Autor(es): Dulce Márcia Cruz

O Uso do Imperativo na Mídia: uma análise sociolingüística
Autor(es): Antonio Jose de Pinho
Co-Autor(es): Bruno Cardoso

Os usos dos meios, os consumos culturais e a formação de professores em mídia-educação
Autor(es): MONICA FANTIN

Um estudo antropológico sobre a relação entre rap e mídia na cidade de Santa Maria - RS
Autor(es): Tatiane Melissa Scoz

Para ler os resumos clique no link abaixo
Fonte: http://www.sepex.ufsc.br/7sepex_2008_search_trabalhos.php

Os anos de Onetti na Espanha



I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LITERATURA
JUAN CARLOS ONETTI

Os anos de Onetti na Espanha

21, 22 e 23 de outubro de 2009
Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis
Centro de Comunicação e Expressão - CCE - Bloco B
Auditório Henrique Fontes

Evento Gratuito e Aberto à Comunidade
Inscrições para assistentes no dia e local do evento
Será fornecido certificado de participação
Contato: (048) 3721 9288 - Ramal 203

E-mail: lilianareales@yahoo.com

O Simpósio reunirá reconhecidos críticos e escritores estrangeiros e pesquisadores brasileiros em um evento de três dias dedicados a um dos mais importantes escritores do século XX, Juan Carlos Onetti, no centenário de seu nascimento. Estarão presentes Noé Jitrik e Roberto Ferro da Argentina, Daniel Balderston e Hugo Verani, dos Estados Unidos, Eduardo Becerra e Francisca Noguerol, da Espanha, Ana Inés Larre Borges, do Uruguai e o escritor e vice-ministro de Educação e Cultura do Uruguai, Carlos Liscano. Do Brasil, contaremos com a participação de Wladimir Garcia, Raul Antelo, Jair Fonseca, Walter Costa e Liliana Reales e o escritor Tabajara Ruas.

Maiores informações e programação do evento no Blog:

Promoção: Núcleo Onetti

Foto: http://simposioonetti.blogspot.com/

domingo, 11 de outubro de 2009

Calvin e a Academia...

Revista de Educação Física, Esporte e Lazer

Vale dar uma olhada na Revista de Educação Física, Esporte e Lazer.

São vários artigos, mas o que me chamou a atenção foi: EXERCÍCIOS DE SER CRIANÇA”: corpo em movimento e a cultura lúdica nos tempos-espaços na Educação Infantil da Rede Municipal de Florianópolis ou “Por que toda criança precisa brincar (muito)”. Por: Maurício Roberto da Silva.

Para saber mais acesse: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/issue/view/1180

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Projeto Brasiliana da USP



A BRASILIANA USP é um projeto da Reitoria da Universidade de São Paulo que permitirá o acesso para a pesquisa e para o ensino a maior Brasiliana (coleção de livros e documentos de e sobre o Brasil) custodiada por uma universidade em escala mundial, tornando-a disponível na rede mundial de computadores (internet). Sob a coordenação do prof. István Jancsó, o projeto BRASILIANA USP implica, portanto, a permanente interface entre as atividades fins da USP - formação de quadros, pesquisa e divulgação de resultados – articulados por um vetor estratégico de alcance nacional.

Muito material raro digitalizado. Um excelente acervo! Gostariam de ajudar a divulgar?
http://www.brasiliana.usp.br/

Foto: Fac-simile do primeiro livro editado no Brasil. http://www.brasiliana.usp.br/bbd/handle/1918/03908100
 
Enviado por Camila.

sábado, 3 de outubro de 2009

Problematizações sobre o exercício de ver: mídia e pesquisa em educação



Rosa Maria Bueno Fischer
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação
 
"O que a filosofia da visão ensina à filosofia? Que ver não é pensar e pensar não é ver, mas que sem a visão não podemos pensar, que o pensamento nasce da sublimação do sensível no corpo glorioso da palavra que configura campos de sentido a que damos o nome de idéias. Que o pensamento não são enunciados, juízos, proposições, mas afastamentos determinados no interior do Ser. Que não é contato invisível de si, interioridade transparente e presença a si, mas excentricidade perante nós a partir de nós, “estrelas de Van Gogh” e espinhos em nossa carne. Que o conceito não é representação completamente determinada, mas “generalidade de horizonte” e a idéia não é essência, significação completa sem data e sem lugar, mas “eixo de equivalências”, constelação provisória e aberta do sentido. Ensina que, assim como o visível é atapetado pelo forro do invisível,
também o pensado é habitado pelo impensado". Chaui, 1999, p. 60-61
 
O belíssimo texto de Marilena Chaui, “Janela da alma, espelho do mundo”, serve de mote para este artigo, tendo em vista que sintetiza, poética e filosoficamente, algumas das várias problematizações que pretendo fazer aqui, a respeito das pesquisas em educação que têm como objeto ou como material empírico as imagens da televisão ou as diferentes formas de veicular e receber produtos da mídia televisiva. Pergunto-me: como estudar as imagens, textos e sons da mídia, especialmente da televisão, tendo como pressuposto que não extrairemos das imagens representações acabadas, mas antes possibilidades de significação, datadas e bem localizadas, seja do de vista daqueles que as produziram e colocaram em circulação, seja do ponto de vista daqueles que a receberam e, com ela, de alguma forma, interagiram?

Como o analista das imagens da mídia tratará o fato de ele mesmo ser alguém que especta, que olha, que investe seu corpo nesse jogo de interioridade e de exterioridade que diz respeito ao ato de ver, de receber imagens e de operar sobre elas – como espectador comum do cotidiano e, simultaneamente, como estudioso das questões da comunicação no âmbito da pesquisa educacional? Finalmente, de que modo, ao investirmos nos estudos sobre televisão, efetivamente participamos de uma elaboração da história do presente, já que as imagens que nos ocupam são de alguma forma “espinhos em nossa carne”?

(...)

Pesquisar, ou: problematizar o presente

(...)

Defendo aqui uma posição que espero ter explicitado suficientemente: nossas análises dos meios de comunicação e informação, no espaço das pesquisas educacionais, estão a exigir, nestes tempos que vivemos, articulações mais densas e comprometidas com a própria complexidade dos processos comunicacionais. A meu ver, como procurei demonstrar neste artigo, uma possibilidade é a de investirmos na análise do discurso dos textos midiáticos sem perder de vista, de algum modo, aquilo que diz respeito aos modos e “exercícios do ver”20 dos diferentes públicos. No entanto, mais importante do que isso, a proposta é que tais investigações sobre produtos midiáticos e seus públicos sejam tecidas a partir de uma genuína preocupação com a história do presente, com atenção naquilo que hoje se faz urgente pensar – aceitando que “o visível é atapetado pelo forro do invisível”, e que “também o pensado é habitado pelo impensado” (Chaui 1999, p. 61). Nesse sentido, imagino que o esforço estará em mergulhar sem medo nossos estudos em teorias que dialogam com os “perigos” contemporâneos, como escreve Foucault (1995, p. 256), sem procurar propriamente alternativas, mas incessantemente trabalhar com problematizações, já que, ao fim e ao cabo, tudo é mesmo muito perigoso.

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ROSA MARIA BUENO FISCHER é professora adjunta do Departamento de Estudos Especializados e do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Como pesquisadora, trabalha com a temática das relações entre mídia, cultura, discurso, modos de subjetivação e educação. Durante dez anos trabalhou na TV Educativa do Rio de Janeiro, como coordenadora de programas para crianças, adolescentes e professores. É autora dos livros O mito na sala de jantar (Movimento, 1993, 2ª ed.) e Televisão & educação; fruir e pensar a TV (Autêntica, 2001). Publicou também vários artigos em revistas especializadas, além de ensaios e capítulos de livros, sobre os temas de suas pesquisas. Desde 1997 é editora da revista Educação & Realidade, da Faculdade de Educação da UFRGS. Participou, de 1998 até 2000, do Comitê Científico da ANPEd.

Texto completo disponível em:

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"Play" é revelação do cinema chileno


Dentro da competição Novos Diretores da 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, um dos filmes mais interessantes é Play, da chilena Alicia Scherson. O roteiro, também assinado pela diretora de 32 anos, tem como protagonista a jovem Cristina (Viviana Herrera). Migrante camponesa, de origem indígena, ela veio do sul do Chile para trabalhar na capital, Santiago. Cristina é a enfermeira de um velho húngaro, que não fala e está incapacitado de sair de sua cama.

Nas horas vagas, a moça passeia pelas ruas próximas e também entra num salão de jogos. Seu esporte favorito, no entanto, é observar os outros.

Ela olha a vida à sua volta sem participar realmente dela, com um encanto de criança descobrindo um mundo nunca visto. No caso dela, o mundo urbano, com suas máquinas e comportamentos inusitados.

Uma destas ações estranhas acontece quando um homem joga uma pasta nova numa lixeira. Cristina leva-a para casa e descobre ali dentro boa parte dos segredos da vida de Tristán (Andrès Ulloa), um arquiteto de classe média alta.

Entediado de tudo, ele acaba de abandonar o emprego, sua mulher e sua casa, refugiando-se na casa da mãe.

A trama de Play consiste basicamente neste jogo de observação de Cristina, que segue à distância os passos de Tristán e sua mulher, vendo em seus atos quase uma vida substituta da sua, onde nada acontece.

Enviado por Sara.

Para ver mais: http://cinema.terra.com.br/30mostradesp/interna/0,,OI1215329-EI7774,00.html
e http://blogfam2007.blogspot.com/2007/05/filme-chileno-coleciona-prmios.html