sábado, 7 de novembro de 2009

Elogio à Profissão do Magistério

Elogio à Profissão do Magistério

Ser professor não é um ato de sacrifício, é ser nobre. mas qual nobreza?
não a nobreza do orgulho ou a nobreza da vaidade do conhecimento, evidência clara de baixa auto-estima.
pois se o professor está neste posto é porque ele pode ser nobre. assim como o aluno necessita desta nobreza como conexão/centramento para o desenvolvimento de seu objetivo.
ser nobre é ser como o metal incandescente no núcleo da terra, como o metal do interior da hemácia sanguínea que carrega oxigênio para as células, e que elas façam o uso deste oxigênio como for preciso. pois o conhecimento não é propriedade privada, ou então não necessitaríamos dele. é a produção humana. não deveria ser um artigo para exibição ou de prepotência. mas facilitação de acesso.
ser nobre é ser de ferro, é ser de sangue. autêntico.
o professor que é nobre já fez o seu serviço.
ele é referência, não o fim, mas sólido legado para ser transformado.
ser nobre é saber da sua importância, a importância do outro e do espaço.
sabe estar ajudar na hora certa e identificar a necessidade do outro e não a dele.
sabe identificar o comprometimento do aluno e sabe o valor sagrado desta energia.
não se trata de ser perfeito, pois é humano, mas sabe reconhecer esta realidade com maturidade.
Gilmar

Por uma formação de professores conscientes do malefício da reprodução da violência simbólica que ocorre como ato "invisível" de prepotência consentida ou mediatizada, ou mesmo inconsciente em discursos e atitudes na estrutura, relações e em procedimentos escolares. Por uma educação que valorize os objetivos dos alunos, mesmo que estes objetivos sejam utópicos, anacrônicos, diferentes. É preciso iniciar. "Uma caminhada de mil km começa com o primeiro passo" (Lao Tse)
"Na análise de Pierre Bourdieu, o ato pelo qual os grupos "dominantes" impõem - como se fosse universal - sua cultura particular sobre grupos "dominados", ocultando que na origem desta imposição está um ato de força, ou seja, de violência propriamente dita" (SILVA, Tomaz Tadeu. Teoria Cultural e Educação.BH: Autêntica, 2000.)

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